Cidades inteligentes: os efeitos da aplicação equivocada da tecnologia

Inovações digitais utilizadas em espaços urbanos podem gerar efeitos sociais negativos e reforçar desigualdades, segundo estudo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

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Cidades Inteligentes usam aparatos tecnológicos para coletar dados e informações com a finalidade de aprimorar a eficiência dos serviços públicos e melhorar a qualidade de vida da população. Diversos projetos têm sido apresentados por governos e empresas privadas como uma solução mais eficiente para o enfrentamento de problemas urbanos, como congestionamentos e violência, e a prevenção de desastres naturais.

No entanto, pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) questionam essa visão. Segundo eles, o uso de inovações tecnológicas pode impactar de maneira desigual e negativa diferentes grupos sociais, como pessoas negras e periféricas.“Quando pensamos a cidade, temos de considerar um arranjo que é político e social. Não se pode pensar na sociedade apenas como um artefato tecnológico”, diz a cientista social Lalita Kraus, professora do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional da UFRJ e coordenadora de um projeto de pesquisa que avaliou o uso de dispositivos tecnológicos para aprimorar a eficiência dos serviços públicos e melhorar a qualidade de vida da população. 

Saiba mais sobre a pesquisa no novo episódio do podcast Humanamente:

Sobre o projeto:

O projeto “Tecnologia e Inteligência Urbana para o Direito à Cidade” foi contemplado na Chamada nº 40/2022, do Edital Pró-Humanidades do CNPq. 

Coordenadora: Lalita Kraus (UFRJ)

 

Ficha técnica

Roteiro, produção e apresentação: Paulo Bellardi

Sonorização: Gilberto Vianna

Assistente de edição: Rodrigo de Oliveira Andrade

Edição executiva: Washington Castilhos

Coordenação geral: Luisa Massarani