Uma história marcada por desafios e lutas

Nas últimas três décadas, a história do movimento LGBTQIA+ brasileiro pode ser dividida em três momentos: a resposta comunitária contra o HIV/AIDS no início da pandemia, levando o poder público a construir um conjunto de ações de saúde específico para a população LGBTQIA+; o empoderamento dos indivíduos, para que pudessem falar com orgulho da sua própria existência; e a luta por reconhecimento de direitos. A análise é do filósofo e ativista Cláudio Nascimento, presidente do Grupo Arco-íris, organização da sociedade civil que está realizando uma exposição sobre a trajetória deste movimento social, em parceria com o Grupo de Pesquisas Museologia Experimental e Imagem da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e o Centro de Memória do Ativismo da Universidade Federal de Pelotas.

 A ideia é contar essa história a um maior número de pessoas possível, para além daquelas que compõem a comunidade LGBT, já que, acreditam os ativistas, a luta contra a lgbtifobia – assim como a luta antirracista – deve ser encampada por toda a sociedade. Não à toa o local escolhido para a exposição é uma estação de metrô, no centro do Rio de Janeiro.

A exposição “ Amor e Luta” está em cartaz na estação do Metrô da Carioca, no Centro do Rio, de 17 de Novembro a 17 de Dezembro de 2023. Em seguida, vai passar por cinco instituições culturais da cidade do Rio de Janeiro, até chegar ao Museu da Memória LGBTQIA+, primeiro museu do gênero, a ser inaugurado na histórica rua da Carioca, no Centro do Rio de Janeiro.

Neste novo vídeo do canal Humanamente, militantes e acadêmicos falam das lutas históricas, dos direitos conquistados e dos desafios futuros a serem enfrentados por uma comunidade acostumada à luta.