Projeto propõe o uso de robôs para promover a inclusão na escola

Pesquisadores da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e da Universidade Queen’s, do Canadá, estão testando recursos tecnológicos para facilitar a comunicação e a aprendizagem de crianças e adolescentes com deficiência motora moderada ou severa.

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O estudo A contribuição do uso de robôs e da comunicação alternativa para a escolarização de alunos com deficiência motora, realizado no Centro Especializado em Reabilitação de Sergipe, utiliza como tecnologia um rastreador ocular que permite que as crianças e adolescentes, participantes da pesquisa, acessem computadores ou tablets como meio de comunicação e interação com outras pessoas. Já que elas não conseguem se comunicar por meio da fala por causa da deficiência motora provocada por problemas neurológicos como a paralisia cerebral e as doenças degenerativas, por exemplo.

A coordenadora da pesquisa e professora do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Rosana Givigi, acredita que o uso desta tecnologia pode ser o primeiro passo para que essas crianças e adolescentes sejam incluídos no ambiente escolar.

“É um sistema que pode facilitar, por exemplo, que a criança participe de atividades matemáticas, de ciências e de outras disciplinas”, afirma Rosana Givigi.

Assista ao vídeo e saiba mais sobre o projeto.

Sobre o projeto: 

O projeto A contribuição do uso de robôs e da comunicação alternativa para a escolarização de alunos com deficiência motora foi contemplado na Chamada nº 40/2022, do Edital Pró-Humanidades do CNPq. 

Coordenadora: Rosana Givigi (UFS)

 

Ficha técnica 

Roteiro e edição: Paulo Bellardi

Edição executiva: Washington Castilhos 

Coordenação: Luisa Massarani