Mercado de trabalho, crises e reformas

O Brasil passou por várias reformas na legislação trabalhista na última década, além de crises que aceleraram essas mudanças, como a pandemia de Covid-19, que fez com que o número de pessoas com carteira assinada diminuísse e surgissem novas formas de ocupação, como aquelas mediadas por plataformas de aplicativos de transporte e entregas. 

A dinâmica do mercado de trabalho no contexto de crises e reformas é objeto de análise de um projeto de pesquisa desenvolvido na Universidade Federal da Paraíba (UFPB). “Dez anos atrás, mais de 40% dos trabalhadores no Brasil eram ocupados em empresas do setor privado, com carteira de trabalho assinada, e cerca de 22% trabalhavam por conta própria. Hoje, o percentual destes últimos aumentou para 26%, e o de trabalhadores ocupados no setor privado com carteira de trabalho reduziu quatro pontos percentuais”, observa Paulo Aguiar do Monte, professor do Departamento de Economia da UFPB e coordenador do projeto.

Neste novo episódio do podcast Humanamente, o economista fala de sua pesquisa e das tendências para o futuro do mercado de trabalho brasileiro.