Materiais didáticos promovem ensino intercultural

Pesquisadores estão desenvolvendo materiais didáticos com conteúdos orientados por saberes tradicionais para auxiliar professores e promover o ensino intercultural em comunidades indígenas e quilombolas do Brasil.

Vídeos

Neste novo vídeo do Humanamente, Laura Castro, professora do Departamento de Artes da Universidade Federal da Bahia (UFBA), explica o conceito de Escola Viva e ressalta a importância de reconhecer e implementar os saberes tradicionais em aulas de escolas rurais e urbanas.

Ela é a coordenadora de um projeto de pesquisa que está sendo conduzido por pesquisadores das universidades federais do Acre (UFAC), da Bahia (UFBA e UFSB), de Pernambuco (UFPE) e do Tocantins (UFT), que pretende fomentar, junto às comunidades indígenas e quilombolas, possibilidades de consolidação e fortalecimento de suas próprias pedagogias. Para tanto, estão sendo produzidos materiais didáticos com conteúdos orientados por saberes tradicionais.

Os materiais irão compor um acervo que inclui cartilhas, livros, vídeos e podcasts, cujos conteúdos levarão para as salas de aula a cultura e o conhecimento ancestral e milenar de mestres de comunidades tradicionais, como explica Laura Castro.

“As cartilhas, por exemplo, abordam a medicina tradicional, ensinam cantos e contam a história dos povos”.

Assista ao vídeo:

Sobre o projeto:

O projeto Escolas Vivas: pedagogias territorializadas e materiais didáticos diferenciados para promoção da interculturalidade como política de educação pública foi contemplado na Chamada nº 40/2022, do Edital Pró-Humanidades do CNPq. 

Coordenadora: Laura Castro (UFBA)

 

Ficha técnica 

Roteiro, produção e edição: Paulo Bellardi

Assistente de edição: Rodrigo de Oliveira Andrade 

Edição executiva: Washington Castilhos

Coordenação: Luisa Massarani