Inserção e permanência dos povos indígenas nas universidades

Pesquisadores propõem mudanças pedagógicas e suporte institucional para melhorar o acolhimento e as vivências dos povos originários no meio universitário.

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Pesquisadores do Instituto de Pesquisa Leônidas e Maria Deane (ILMD),unidade da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) no Amazonas, estão registrando as dificuldades enfrentadas por estudantes indígenas nas suas trajetórias acadêmicas. O objetivo é produzir estratégias que facilitem não só a sua entrada nas universidades, como também a sua permanência. 

O projeto de pesquisa prevê a criação de uma rede solidária para diminuir as iniquidades sociais enfrentadas por esses povos, a partir das dificuldades relatadas em uma etnografia sobre as suas trajetórias de vida.

A médica e cientista social Maria Luiza Garnelo, coordenadora do projeto, espera que os resultados colaborem para o aprimoramento da gestão pública para o ingresso e permanência dos indígenas nas universidades. “Nós queremos saber como foi o processo universitário dos indígenas que hoje estão titulados, como se beneficiaram das políticas de ações afirmativas e o que as universidades fizeram para além da oferta de cotas”, explica Garnelo.

Saiba mais sobre a pesquisa no novo episódio do podcast Humanamente:

Sobre o projeto: 

O projetoRede solidária de políticas de inclusão social para indígenas na Amazônia” foi contemplado na Chamada nº 40/2022, do Edital Pró-Humanidades do CNPq. 

Coordenadora: Maria Luiza Garnelo (ILMD)

Ficha técnica:

Roteiro, produção e apresentação: Stefanie Oliveira

Sonorização: Gilberto Vianna

Revisão: Rodrigo de Oliveira Andrade

Edição executiva: Washington Castilhos

Coordenação geral: Luisa Massarani

Imagens: Flickr