Uma plataforma digital para crianças com TEA

Com o objetivo de promover o aprendizado, o autoconhecimento e a educação inclusiva de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), pesquisadores de instituições brasileiras e estrangeiras ligadas ao Grupo de Ações e Investigações Autopoiéticas (GAIA) desenvolveram uma plataforma digital com jogos em realidade aumentada e aplicativos interativos que incentivam essas crianças a descobrirem suas potencialidades e autonomia.

“A tecnologia pode permitir uma comunicação não verbal. Para uma criança que tem dificuldade de dizer ‘eu’ para si mesma, que é o caso da criança diagnosticada com TEA, isso é promoção da autonomia. Ela pode dizer como ela se sente sem usar as palavras”, destaca Rafael Sbeghen Hoff, pesquisador da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e integrante do GAIA.

O TEA não é uma doença, mas uma condição de neurodivergência que se apresenta hoje como um importante desafio para a saúde e a educação pública no Brasil. De acordo com o último levantamento do IBGE, existem mais de 2,4 milhões de pessoas com TEA no país.

Intitulada GAIA AR, a tecnologia — que ficará totalmente concluída até dezembro de 2025 — foi utilizada de modo experimental por crianças com TEA matriculadas na rede pública de ensino de algumas cidades do Rio Grande do Norte. Os resultados foram bastante positivos.

Para saber mais sobre o estudo, confira o novo vídeo do canal Humanamente.