O STF na mídia
Pesquisadores vão investigar – pelas lentes da Sociologia – a imagem do Supremo Tribunal Federal projetada na cobertura jornalística brasileira no período de 2019-2022, visando compreender a atuação do tribunal na arena política a partir da sua visibilidade na imprensa.
Serão analisadas mais de três mil notícias publicadas nos dois jornais de maior circulação do Brasil entre 2019 e 2022, sendo elas 1138 na Folha de São Paulo e 2249 em O Globo. O recorte temporal foi proposto por se caracterizar pelo advento da pandemia de Covid-19 e por um contexto de “recessão democrática”, conforme os pesquisadores.
“A escolha do período permite compreender de que forma a imagem pública do STF foi afetada por fatores histórico-contextuais. Ao longo do governo Bolsonaro, em um contexto de recessão democrática, o Supremo foi o principal ponto de tensão entre os poderes, especialmente durante a crise instaurada pela pandemia”, explica a socióloga Fabiana Luci, professora no Departamento de Sociologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR) e coordenadora do projeto.
Com a pesquisa, os pesquisadores esperam contribuir com os estudos do campo da Sociologia que buscam compreender como tribunais constitucionais se comportam e como são vistos em momentos de instabilidade institucional.
Assista a nossa webstory e saiba mais detalhes do estudo.
Sobre o projeto:
O projeto “O Supremo na mídia – independência, transparência e accountability ” foi contemplado na chamada nº 40/2022, do Edital Pró-Humanidades do CNPq.
Coordenadora: Fabiana Luci (UFSCAR)
Ficha técnica:
Texto e concepção: Washington Castilhos
Fotos: Assessoria de Comunicação do STF
Freepik
Edição geral: Luisa Massarani
