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Digitalização impulsiona comércio de alimentos, mas há desafios

Exclusão tecnológica e falta de letramento digital estão entre as principais barreiras para pequenos agricultores rurais venderem seus produtos na internet, indica estudo da Universidade Tecnológica Federal do Paraná

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 No primeiro trimestre de 2024, 16% do volume total de vendas do comércio foi realizado por meio de canais digitais. Nesse cenário, o setor de alimentos e bebidas apresentou um aumento expressivo de 79% nas vendas online. No entanto, a inclusão da agricultura familiar nessa modalidade de vendas ainda enfrenta barreiras, de acordo com um estudo da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).

A pesquisa, coordenada pelo engenheiro agrônomo Marcio Gazolla, analisa os processos de construção social dos mercados digitais e os canais de venda utilizados por produtores da agricultura familiar em todas as regiões do Brasil. O objetivo é registrar as dinâmicas, inovações e barreiras que envolvem a comercialização online de alimentos pelo setor.

Segundo Gazolla, a adoção de canais digitais tem potencial para ampliar o acesso ao consumidor final, melhorar a renda e fortalecer redes locais de abastecimento. No entanto, ele ressalta que a entrada no mercado digital ainda é um desafio para muitos produtores agrícolas familiares.

“A atuação no mercado digital de alimentos requer acesso à internet e letramento digital para gerenciar as plataformas e realizar a comercialização dos produtos, o que a maioria dos agricultores não possui”, alerta o pesquisador.

Para saber mais sobre o estudo, confira o novo vídeo do canal Humanamente.

Sobre o projeto:

O projeto “Mercados alimentares digitais no Brasil: dinâmicas, inovações e desafios da comercialização na agricultura familiar” foi contemplado na chamada nº 40/2022, do Edital Pró-Humanidades do CNPq.

 Coordenador: Marcio Gazolla (UTFPR)