Ensino de lógica ganhará recursos acessíveis para alunos surdos

Pesquisadores desenvolvem ferramentas interativas e videoaulas bilíngues para tornar o estudo da disciplina mais inclusivo em escolas do ensino médio do Brasil

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A lógica tende a ser uma matéria desafiadora para muitos estudantes. A dificuldade é ainda maior para alunos surdos, uma vez que a maioria das escolas no Brasil carece de materiais e metodologias adaptados às suas necessidades.

Com o objetivo de tornar o ensino da lógica mais acessível e interativo, pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e do Instituto Federal de Votuporanga, em São Paulo, estão desenvolvendo recursos pedagógicos, como jogos didáticos e até um robô com um cubo mágico, para tornar o ensino da lógica mais inclusivo.

A ideia é que esses materiais sejam utilizados por professores e intérpretes em Língua Brasileira de Sinais (Libras) em salas de aula do ensino médio, beneficiando alunos surdos e ouvintes. Com essa abordagem, todos os estudantes terão acesso aos mesmos conteúdos, promovendo uma experiência educacional mais inclusiva.

“Esses recursos não apenas ampliam a acessibilidade para os alunos surdos, mas também tornam o ensino da lógica mais lúdico e envolvente, permitindo que todos os estudantes desenvolvam o pensamento crítico e a capacidade de argumentação”, explica o filósofo Rafael Testa, pesquisador da Unicamp e coordenador do projeto, batizado de LogLibras.

Assista ao vídeo e saiba mais sobre o projeto.

Sobre o projeto: 

O projeto LogLibras – elaboração de material didático de Lógica para surdos em uma perspectiva bilíngue e intercultural foi contemplado na Chamada nº 40/2022, do Edital Pró-Humanidades do CNPq. 

Coordenador: Rafael Rodrigues Testa (Unicamp)

Ficha técnica 

Roteiro, edição e produção: Paulo Bellardi

Assistente de edição: Rodrigo de Oliveira Andrade

Edição executiva: Washington Castilhos 

Coordenação: Luisa Massarani 

 

Imagem da capa: Rafael Testa (Unicamp)