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Apoio emergencial ao setor cultural na pandemia excluiu artistas populares

Análise da implementação da Lei Aldir Blanc em Minas Gerais mostra que houve concentração de recursos em poucos editais e que segmentos culturais foram privilegiados na capital mineira, em detrimento de artistas do interior do estado

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A Lei Aldir Blanc, sancionada em 2020 para estabelecer medidas de apoio emergencial ao setor cultural por conta da pandemia de covid-19, não garantiu proteção aos segmentos mais vulneráveis no estado, como aqueles ligados ao artesanato e às culturas populares, segundo um estudo em andamento na Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG).

O objetivo é analisar o respeito à diversidade na distribuição dos recursos e apresentar sugestões de aprimoramento das políticas culturais. “Para fomentar e proteger a diversidade cultural, teremos necessariamente de enfrentar a questão da desigualdade, o maior problema da sociedade brasileira”, afirma o cientista social José Márcio Barros, professor do Programa de Pós-graduação em Artes da UEMG e coordenador do projeto.

A pesquisa é tema do novo episódio do Podcast Humanamente:

Foto: Iepha/MG

Sobre o projeto:

projeto “Análise de diversidade na experiência do mecanismo de fomento emergencial Lei Aldir Blanc em Minas Gerais” foi aprovado na chamada nº 40/2022 do Edital Pró-Humanidades do CNPq.

Coordenador: José Márcio Barros (UEMG)

Ficha técnica

Produção, roteiro e apresentação: Alessandra Ribeiro

Sonorização: Gilberto Vianna

Edição executiva: Washington Castilhos

Assistente de edição: Rodrigo de Oliveira Andrade

Coordenação geral: Luisa Massarani