Proteção da biodiversidade e o papel do conhecimento tradicional

Patentes registradas em países desenvolvidos desconsideram saberes compartilhados, revela pesquisa.

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A legislação internacional sobre patentes e biodiversidade e o direito de propriedade intelectual podem abrir brechas que permitem a apropriação do conhecimento tradicional de povos originários. Esta seria uma forma atual de colonialismo dos países desenvolvidos sobre as nações em desenvolvimento. 

O alerta é de uma pesquisa em andamento na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) que acompanha a regulamentação do Marco Legal da Biodiversidade no Brasil. A lei reforça o compromisso do país com a Convenção sobre Diversidade Biológica da Organização das Nações Unidas (ONU), mas foi elaborada sem a participação efetiva das populações diretamente envolvidas.

Saiba mais sobre o estudo no novo episódio do podcast Humanamente:

Rã-Cambô (Phyllomedusa bicolor). Foto: Hector Caballero Ballesteros (CC BY-NC)

Sobre o projeto: 

O projeto Biodiversidade, conhecimento tradicional, propriedade intelectual e sustentabilidade foi contemplado na Chamada nº 40/2022, do Edital Pró-Humanidades do CNPq.

Coordenador: Marcos Vinicio Chein Feres (UFJF)

 

Ficha técnica 

Roteiro e apresentação: Alessandra Ribeiro

Sonorização: Gilberto Vianna 

Edição executiva: Washington Castilhos 

Coordenação: Luísa Massarani