O recreio como reivindicação

Estudantes do ensino fundamental de escolas municipais da capital carioca querem mais tempo de intervalo para não terem de escolher entre se alimentar e socializar, indica estudo da UFRJ.

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O tempo de recreio nas escolas do ensino fundamental costuma durar de 15 e 20 minutos, mas muitos alunos pedem mais tempo para não terem de escolher entre lanchar e se divertir. Algumas escolas sequer dão intervalo, por falta de segurança e monitores para acompanhar os estudantes. É o que tem verificado um grupo de pesquisadores do Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) por meio de estudos desenvolvidos nas últimas duas décadas com alunos da rede pública do ensino básico da cidade do Rio de Janeiro.

Agora, em novo estudo, por meio de entrevistas, observação participante, oficinas e rodas de conversas, os pesquisadores querem saber como alunos e educadores avaliam o recreio em suas escolas. Com os dados coletados e analisados, eles pretendem levar as reivindicações dos alunos a diferentes instâncias públicas, como a Câmara de Vereadores, a Coordenadoria Regional de Educação (3º CRE) e a Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ).

“Estamos falando de um segmento da sociedade que precisa de representação, cujas demandas precisam ser ouvidas”, afirma a psicóloga Lucia Rabello de Castro, coordenadora do estudo.

Assista à webstory e saiba mais sobre o projeto.

Sobre o projeto:

O projeto‘Fazendo comuns’: a educação como projeto intra e co-geracional” foi contemplado na chamada nº 40/2022, do Edital Pró-Humanidades do CNPq.

Coordenadora: Lucia Rabello de Castro (UFRJ)

Ficha Técnica

Texto e concepção: Aline Weschenfelder

Editor executivo: Washington Castilhos

Assistente de edição: Rodrigo de Oliveira Andrade

Coordenação geral: Luisa Massarani

Imagens cedidas pelo projeto