Observatório Nacional de Monitoramento e Avaliação de Dinâmicas Imobiliárias e Fundiárias

Coordenador Everaldo Santos Melazzo (UNESP)

O projeto visa estruturar rede de pesquisadores, a partir da visão crítica sobre processos de produção do espaço urbano, com a criação do Observatório Nacional de Monitoramento e Avaliação de Dinâmicas Imobiliárias e Fundiárias. Trata-se de preencher lacuna identificada na maior parte das pesquisas na área, restrita a estudos de caso, centradas em cidades de áreas metropolitanas e delimitadas por apenas uma dimensão dos processos, agentes, formas ou escalas. Serão valorizadas as particularidades de cada cidade, articulando-as à compreensão ampla das transformações contemporâneas das cidades brasileiras, em diversas formações socioespaciais, posicionadas em diferentes estratos da rede urbana e nas distintas macrorregiões brasileiras, permitindo comparações. A equipe é oriunda de várias universidades para aglutinar experiências acumuladas em relação a temas, cidades, bases de dados e procedimentos metodológicos. O projeto estrutura seu trabalho em torno da identificação, seleção, sistematização e disponibilização de dados (gráficos e cartográficos) que permitam a compreensão das dinâmicas imobiliárias e fundiárias, além de análises acadêmicas e de divulgação a públicos mais amplos, com os quais buscará articulações. A delimitação em subtemas específicos se dará a partir das expertises dos membros da rede e englobam, dentre outras: agentes e produção imobiliária (fluxos e estoques); ofertas imobiliárias (preços, quantidades, tipologias, localizações); controle e gestão de propriedades imobiliárias; políticas habitacionais: volumes, condições e direcionamento do crédito e financiamento imobiliário; processos de financeirização do imobiliário: fundos de investimentos distintos e instrumentos de avaliação financeirizada de imóveis e da cidade, dentre outros. As fontes de dados, sua apropriação, organização e divulgação e as cidades a serem pesquisadas são aquelas com as quais os pesquisadores já trabalham e outras a serem adicionadas na trajetória da pesquisa.

Leia a matéria aqui.