Estudo propõe reflexão sobre “catástrofes cotidianas”

Pesquisadores exploram o conceito para abordar questões de impacto contínuo na vida urbana, vivenciadas todos os dias.

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O termo catástrofe é comumente associado a desastres naturais, como enchentes e terremotos. No entanto, em um projeto de pesquisa desenvolvido nas universidades federais de Minas Gerais (UFMG), de Uberlândia (UFU) e de Ouro Preto (UFOP), pesquisadores do campo da Comunicação atribuíram novo sentido ao termo, utilizando-o para descrever um processo contínuo e permanente de situações e experiências que afetam a vida nas cidades, denominado por eles de “catástrofes cotidianas”.

A ideia do projeto é provocar a reflexão sobre os efeitos contínuos de eventos pontuais, comumente não interpretados como “catástrofes”, como a violência de gênero e casos de racismo, por exemplo.

“A expressão catástrofes cotidianas é uma metáfora que utilizamos para abranger um conjunto de fenômenos ou experiências desastrosas que se dão no cotidiano. Vivemos uma série de situações que podem ser pensadas pela lógica do desastre”, explica o professor Bruno Leal, do departamento de Comunicação da UFMG e coordenador do projeto.

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Foto cedida pelo projeto

Sobre o projeto: 

O projeto “Catástrofes cotidianas: explorações analíticas das articulações entre temporalidades, acontecimentos e textualidades” foi contemplado na Chamada nº 40/2022, do Edital Pró-Humanidades do CNPq. 

Coordenador: Bruno Souza Leal (UFMG)

Saiba mais sobre o projeto aqui.

Ficha técnica:

Roteiro, produção e apresentação: Stefanie Oliveira

Sonorização: Gilberto Vianna

Revisão: Rodrigo de Oliveira Andrade

Edição executiva: Washington Castilhos

Coordenação geral: Luisa Massarani